Usina Ariadnopolis - Campo do Meio MG
Minas de tantas histórias..
Você conhece a história da Usina Ariadnópolis em Campo do Meio ?
AQUI O TREM É DIFERENTE, e você vai conhecer mais da nossa Gerais
Você conhece a história da Usina Ariadnópolis em Campo do Meio ?
AQUI O TREM É DIFERENTE, e você vai conhecer mais da nossa Gerais
Conta a história que em 1896 o Coronel Manoel Alves de Azevedo inaugurou a sede da Fazenda, sendo ele considerado um grande precursor do nosso estado.
Os herdeiros tocaram a fazenda até meados de 1990 e vale lembrar que o nome da Fazenda é uma homenagem a sua 1ª esposa, Dona Ariadna.
De terras extremamente férteis iniciou-se com a agricultura de subsistência e uma imensa lavoura de cana de açúcar, parte da produção iria para a própria usina e outra parte vendida para o município de Alfenas, com o passar dos anos os carros de bois cederam o lugar para os caminhões,agricultores esporádicos cedendo lugares para casa de colonos e até a qualidade do açúcar produzido foi melhorada, passando de tipo B, para refinado, cristal e para produção de álcool hidratado e anidratado.
Os herdeiros tocaram a fazenda até meados de 1990 e vale lembrar que o nome da Fazenda é uma homenagem a sua 1ª esposa, Dona Ariadna.
De terras extremamente férteis iniciou-se com a agricultura de subsistência e uma imensa lavoura de cana de açúcar, parte da produção iria para a própria usina e outra parte vendida para o município de Alfenas, com o passar dos anos os carros de bois cederam o lugar para os caminhões,agricultores esporádicos cedendo lugares para casa de colonos e até a qualidade do açúcar produzido foi melhorada, passando de tipo B, para refinado, cristal e para produção de álcool hidratado e anidratado.
Importante ressaltar que a Usina foi importante no desenvolvimento do município de Campo do Meio MG, sendo que 80% do ICMS arredado provinha da CAPIA - Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo
Segundo dados do Jornal Regional arquivado na prefeitura do município datado de 1951 a usina era motivo de orgulho no município:
Segundo dados do Jornal Regional arquivado na prefeitura do município datado de 1951 a usina era motivo de orgulho no município:
Produzia-se 22 mil saca de açúcar, capital de 2 milhões e 400 mil cruzeiros, aproximadamente 2 mil alqueires de extensão.
Possuía ainda 250 funcionários, usina própria de eletricidade e com extensão aos colonos, foi referência cultural possuindo nas suas instalações Cine-Teatro-Rural chamado de CRTA, a Escola Estadual Afonso Pena, um posto médico e um armazém todos voltados aos seus colonos e funcionários.
Possuía ainda 250 funcionários, usina própria de eletricidade e com extensão aos colonos, foi referência cultural possuindo nas suas instalações Cine-Teatro-Rural chamado de CRTA, a Escola Estadual Afonso Pena, um posto médico e um armazém todos voltados aos seus colonos e funcionários.
No regime Militar obteve maior ascensão no seus negócios (1965 - 1985) 700 mil toneladas de álcool, 8 mil alqueires de cana de açúcar e 2 mil empregados.Teve sua própria transportadora e vendia toda sua produção para SHELL, TEXACO,PETROBRAS e ESSO desenvolvimento esse não apenas na ótima administração da familia , mas graças ao programa do governo PRO- ÁLCOOL que surgiu no governo de Geisel (1974-1979) com o fim do regime e redemocratização do país funcionou de maneira precária de 1993 a 2004 sendo vendida ao GRUPO VANGUARD , tem hoje como maior acionista Geovane de Souza Moreira, com uma divida milionária com a RECEITA FEDERAL e uma mandato de penhora no município de Campos Gerais MG, para piorar ainda mais a situação a fazenda foi invadida pelo MST e impede a ação de desapropriação da Usina.
Durante mais de 100 anos a Usina marcou os moradores de Campo do Meio e região, restando saudades do tempos auge a poetiza Sônia Reis de Oliveira relata assim:
(...) Deixo aqui o meu lamento e meu pedido,
Que um dia queira Deus, não muito distante,
possam abrir novamente as portas dessa Usina,
Para a Satisfação desse povo sofrido.
Que um dia queira Deus, não muito distante,
possam abrir novamente as portas dessa Usina,
Para a Satisfação desse povo sofrido.
Que reapareça outro homem, de fibra e sem medo,
Como Sr. Manoel Alves de Azevedo,
Não para desbravar as terras que ele conquistou
mas para fazer funcionar as obras que ele deixou.
Como Sr. Manoel Alves de Azevedo,
Não para desbravar as terras que ele conquistou
mas para fazer funcionar as obras que ele deixou.
A ele todo nosso reconhecimento,
fazendo lhe jus, seu grande valor,
E que lá no céu, Deus o tenha nas mãos,
Rezando por nós.
fazendo lhe jus, seu grande valor,
E que lá no céu, Deus o tenha nas mãos,
Rezando por nós.
Entre tantas informações, a Usina e Fazenda possuía seu próprio cemitério e capela, acesse as imagens e conheça mais dessa história contada na fan page Lugares de Minas
https://www.facebook.com/LugaresdeMinas/posts/306276662859046
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A antiga Capela e Cemitério datados na mesma época da inauguração da fazenda, localizado no topo do morro, cercado por um muro baixo e revestido de argamassa com gradil em ferro na parte frontal e lateral, no seu fundo um antigo cemitério particular, onde foi enterrada a 1ª esposa do Coronel e deu o nome da Usina, Dona Ariadna, ali foram enterrados apenas familiares e amigos próximos da familia.
Com o fechamento da Usina os corpos ali enterrados foram transferidos para o municipio de Campo do Meio - MG, este distante 7km do municipio...
Amei a historia, muito bem narrada.
ResponderExcluirGostaria de ver fotos da sede da usina
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