Ribeirão Vermelho MG - A História na linha do Trem




Fotografia João Paulo de Mendonça
A História na Linha do Trem 

 Nesse caminho de constantes mudanças e desafios sempre nos deparamos com contrastes emocionais e escolhas. Será que devemos nos apegar ao velho ou partir para o novo? A vida é um trem com destino certo, contudo nós podemos escolher para qual lado do caminho vamos olhar.


E assim a viagem e a vida segue:





Era domingo, meados de outubro de 2017, e praticando o nosso hobbie fomos a caça de histórias e fotos desses Lugares de Minas.Em busca de Visões de uma lente, afinal mostrar os lugares conhecidos da grande mídia é relativamente fácil, gostamos é de conhecer a história e Lugares que poucos conhecem.
A História

"Todo evento, pequeno ou grande, pode virar um acontecimento histórico, depende da importância que damos a ele."


A placa de inauguração data a história, nasceu a esperança de tempos melhores e assim foi com tantas idas, e muitas vindas, na antiga rotunda hoje abandonada, eram realizados os consertos e preventivas para que as antigas máquinas antes a vapor, depois a diesel não parassem pelo caminho, assim conta José Cirino, orgulhoso a sua história, conversar com ele é regressar no passado e saber o quanto a ferrovia foi importante no desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil.





Curiosidades e auto-questionamentos




Base estrutural da Rotunda de Ribeirão Vermelho, uma obra de arte em ferro importada de Glasgow na Escócia em 1886 chegou na Minas Gerais, um resto dos trens do coração da gente.


Histórias e descaso com o patrimônio público nacional, enquanto na Europa e países de primeiro mundo brigam para preservar e conhecer o passado, em nosso país o inverso brigam para apagar da memória de um povo que já não tem muita cultura e identidade.










Historiadores relatam que na rotunda de Ribeirão Vermelho nem mesmo o reboco. que une os tijolos, que por sinal vieram de Marselha na França são nacional, e se for analisar e pesquisar não será surpresa nenhuma se até mesmo não foi realizado pelo trabalho escravo do negros que habitavam e construiíram muito da nossa história, esses coordenados por engenheiros ingleses, portugueses e muito raramente algum brasileiro.


Me auto questiono entre fotos e estudos para descobrir as histórias desses locais, se a Rotunda é patrimônio histórico nacional, cade o IPHAN?








Sabe-se que, atualmente houve a concessão à várias empresas do setor privado para explorar a rede ferroviária, e como de se esperar, o conteúdo desses contratos uma incógnita.

Algo estranho nesse passeio chamou atenção nesse passeio, nos patrimônios uma placa com código de barras da empresa que tem a concessão, que aquele local, foi repassado aos cuidados do DNIT- Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, seria esse um procedimento normal?

Subentende-se que se você tem a concessão você seria o responsável pelo bem, ou estaria eu equivocado?
Será que, o MPF- Ministério Publico Federal é ciente de tais ações? Ou seria essa mais uma das manobras de nossos empresários aproveitadores com o consenso de nossos politicos honestos?

A verdade visual é apenas uma, mais um dos nossos patrimônios históricos abandonados ao descaso.

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