Cruzeiro da Serra do Zé Chagas - Campos Gerais MG
Minas Gerais e suas Serras.
As suas subidas não costumam ser das mais fáceis, mas ao chegar ao seu cume a sensação de paz e vitória enche o coração de alegria,e aos apaixonados por natureza, aventura e por fotografia geram a endorfina necessária para a realização do objetivo.
A História do Cruzeiro
Não se sabe ao certo a data do antigo cruzeiro, já que este é o novo, mas em conversa com moradores locais, soubemos que o cruzeiro lá chegou através de Pedro Chagas, pai do senhor Zé Chagas, assim é conhecido o local atualmente.
A Fé de um povo guerreiro.
Conta Ana Maria, residente no sopé da serra, a última casa onde se acessa o caminho para o cruzeiro, que em meados da decada 50 as mulheres da comunidade das Batatas, saiam em grupo no período da seca, em oração rumo ao antigo cruzeiro, essas senhoras hoje octagénarias na sua fé carregavam água serra acima, em boiões ou cabaças, e após as orações molhavam o pé do cruzeiro pedindo a Deus a chuva tão necessária para a lavoura, vale lembrar que não existe estrada que de acesso ao local.
Mas a pergunta que não quer calar, se não havia (ainda não há)estrada que de que forma se chega ao cruzeiro?
Eis a sabedoria do povo sertanejo, pelos trilhos deixado pelo gado, curiosamente dizem que, por esse motivo as estradas de Minas Gerais tem tantas curvas, onde não curvas chamaram os engenheiros.
O Novo Cruzeiro
Com o passar dos anos o antigo cruzeiro de madeira deteriorou-se, mas a fé, persistente e ativa continua a mesma, e com a chegada do novo páraco nasceu a vontade de renovar a fé e em março de 2016, a jornada foi concluída e renovada.
Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.Mateus 17:20
E assim seguimos, continuando a mostrar os encantos e histórias de nossa Minas Gerais, pois não nos basta mostrar nossa terra, contar nossas aventuras tem sido a nossa paixão.
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Agradecimentos ao parceiro João Paulo Mendonça, ao senhor Reginaldo Chagas e sua família pela recepção e narrativa das histórias desse pedaço de Minas Gerais.
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