Museu do Indio - Carmo do Rio Claro MG
Antes mesmo da chegada da Represa de Furnas, ainda no tempo que o Rio Sapucaí e suas ricas vargens de tantas histórias, rica em fauna e flora
O Rio nascido na Serra da Mantiqueira foi onde os colonizadores e bandeirantes desbravaram nossa região, mas antes de sua chegada aqui existiram os índios e algumas histórias vivem hoje na memória dos mais antigos.
Como dito por esses quase centenários senhores que guardam em suas lembranças as histórias de seus pais e avós as histórias que a Represa afogou.
Caminhando hoje por ai podemos conhecer o pouco que restou, quilombos, e ate poucas aldeias.
Caminhando hoje por ai podemos conhecer o pouco que restou, quilombos, e ate poucas aldeias.
Como nasceu o museu?
A história do Museu Antônio Adauto Leite, como colecionador começou há mais de 60 anos, inspirado por sua mãe, D. Flávia Lemos de Oliveira Leite, conhecida como D. Flavita.
D. Flavita, mãe de Antônio Adauto colecionava dezenas de peças moldadas pela natureza ou pelos índios que habitavam a região do Itaci.
De acordo com o colecionador, as pedras e artefatos feitos em barros pelos índios se afloravam da terra quando a mesma era preparada para ser feito o plantio.
Antônio Adauto Leite é autodidata no assunto e diz que os índios que habitavam a região eram os Catu-auá, conhecidos também como Cataguases.
Já os Tupi-guaranis também vieram para o interior, na época escravizados pelos colonizadores.
As mais de 03 mil peças pertencentes hoje ao Museu do Índio, eram até então abrigadas em sua fazenda Panorama que foi visitada por milhares de pessoas de diferentes localidades como estudantes e pesquisadores.
As maiores peças guardadas por Antônio Adauto são as igaçabas, uma espécie de urna onde eram “depositados” os corpos dos índios depois de mortos.
A visita ao Museu
Recebido por sua curadora e filha do Sr. Antonio Adauto tivemos a típica recepção mineira, um poço de sabedoria e história a curadora vai contando detalhes da sua infância, onde o atrativos dos finais de semana era visitar as margens do Rio, depois com a formação da Represa as margens da Represa, ali passavam caminhando e interagindo com a família, qual era a brincadeira?
Achar peças de cerâmicas, pedras com formatos e utensílios que hoje formam as peças desse rico museu.
E curiosamente conversando com os vizinhos sobre os achados, o que acabou instruindo os moradores da região chamar o Sr. Antônio Adauto em seus achados.
A consciência de preservar a história nasceu o museu, quer saber o valor de um povo pergunte do seu passado.
Como Chegar:
Carmo do Rio Claro MG
Praça Dona Maria Goulart nº 29
Centro
Telefone: 35612020 ramal 26
Email: museudoindio@carmodorioclaro.mg.gov.br
Carmo do Rio Claro MG
Praça Dona Maria Goulart nº 29
Centro
Telefone: 35612020 ramal 26
Email: museudoindio@carmodorioclaro.mg.gov.br
Mais registros desse evento no álbum fotografo @Joelmir Barbosa
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1978943152339523.1073741841.1506030976297412&type=1&l=df62fdfa70
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